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Edição 81
O Fashion Rio e o marinheiro – Na última edição da coluna, falamos sobre o homem híbrido, que começa a tomar conta do cenário da moda européia. No Fashion Rio, as propostas dos estilistas para a moda masculina do verão 2006 mostram um tipo mais macho man. A Sandpiper apresentou um desfile que teve como inspiração o cais do porto. Pelo visto, os homens com H maiúsculo ainda continuam fazendo muito sucesso por aqui.
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Fotos: XPress
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O Fashion Rio é Geneal – Nas outras edições do Fashion Rio, só dava ele; nesta, o pipoqueiro fashion teve que dividir as atenções com alguém Geneal. É comum durante o Fashion Rio escutarmos a seguinte frase pelos corredores: “Ai, tô morrendo de fome”. Para quem acompanha os desfiles através da mídia, o ritmo é tranqüilo, todavia, quem trabalha no evento, sofre um pouquinho. A área em que o Fashion Rio e o Fashion Business são realizados é enorme, o que a gente anda lá dentro...Isso sem contar as horas, os dias inteiros que passamos no MAM empenhados na cobertura do evento. Por isso, a fome é certa. Nesta edição, o carrinho do cachorro-quente Geneal estava por lá para saciar a fome do pessoal da moda.
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Fotos: Marcelo O'Reilly
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O Fashion Rio e seus reis e rainhas – Recordo-me de que, quando me formei em Jornalismo, uma colega da Universidade de Brasília, advertiu-me: “A imprensa é o quarto poder”. Com o passar dos anos, noto que a frase caiu em desuso. Chegar a um evento como o Fashion Rio e pronunciar a frase “Sou da imprensa.”, já não significa mais grandes coisas. O mundo atual está ávido pelas celebridades, no caso do Rio, elas são os artistas. Nos chamados lounges dos patrocinadores, ouvi de uma funcionária: “A ordem é distribuir bolsas apenas para os artistas VIPs, ou melhor, os VIPérrimos”. Dito e feito: quando a atriz Susana Vieira aparece em um dos lounges, pergunta se todos estão com medo dela. Digo logo que sim, pois não é todo dia que vemos a Senhora do Destino na nossa frente. No Rio, os artistas se tornaram os reis e rainhas de Sabá, da Babilônia, do Império do Sol, e por que não dizer, da cocada preta.
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Fotos: Marcelo O'Reilly e Flávia Vasconcellos
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Vista geral dos lounges do Fashion Rio, ponto de encontro das celebridades.
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Elenco da peça "Batráquios", atualmente em cartaz no Rio. Os artistas se tornaram os reis da Cidade Maravilhosa.
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O Fashion Rio e Sua Majestade – Quando se aproxima a abertura do Fashion Rio, surge a pergunta implacável: “Ai meu Deus, com que roupa eu vou?” Mesmo que não sejamos modelos, certo é que queremos estar bem na foto, afinal toda a imprensa está presente, encontramos nossos colegas e também as chamadas celebridades. Na dúvida sobre que roupa usar, a atriz e modelo Viviane Araújo adotou o look: pode vir quente que eu estou fervendo, isto é, perto de mim, não tem pra ninguém. Seu decote generoso trazia a inscrição “majestic”, que significa “majestosa”.
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Fotos: Flávia Vasconcellos
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O Fashion Rio e os negócios – O Fashion Rio é a badalação, os desfiles, o disse-me-disse. Já o Fashion Business é o dinheiro circulando, dá gosto de ver. Em tempos de recessão mundial, passamos 4 dias circulando por um lugar onde não há crise. Para completar: a bolsa de negócios, que acontece paralelamente ao Fashion Rio ganha, cada vez mais, ares de Primeiro Mundo. Os estandes das grifes participantes se sofisticam a cada edição, esqueça aquela imagem de feirinha de roupas. As grifes fazem o melhor que podem para promover o produto. A estratégia deu certo: as vendas chegaram a R$360 milhões só no mercado interno, o que representa 20 por cento a mais do que a edição primavera-verão 2004. E no ano que vem, o Fashion Business estará ainda mais chique: a bolsa de negócios será realizada em 2 andares, com direito a elevador. Um dos andares será todo voltado para a moda praia.
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Fotos: Marcelo O'Reilly e Flávia Vasconcellos
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A moda festa da grife paulista Arthur Caliman
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A moda íntima de Nova Friburgo (RJ)
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O Fashion Rio e o muro das lamentações – Naomi Campbell não fez nada muito diferente da última edição do Fashion Rio, quando também desfilou pela grife TNG. Momentos antes de entrar na passarela, quis fazer xixi, tal e qual da outra vez. A novidade desta edição é que a bela se lamentou por ainda não ter casa no Rio. Alguém se habilita a comprar, vender ou alugar uma casa para Naomi? Quanto à passagem de Gisele Bündchen pelas passarelas cariocas, pouca coisa também mudou. Na noite em que Gisele desfilou pela grife Colcci, a Cidade Maravilhosa tremeu. Após toda a confusão provocada por sua chegada ao MAM e sua participação no desfile, a übermodel falou aos jornalistas. Revelou não estar bem informada sobre o momento atual de escândalos e denúncias na política brasileira, entretanto, apresentou uma solução: “Votem em mim!”
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Fotos: Marcio Madeira
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O Fashion Rio e as tendências – Para quem gosta do verão, a notícia é boa, ótima, maravilhosa. As tendências apresentadas pelos estilistas para o verão 2006 trazem muita cor: estampas alegres e tons fortes como o laranja e o pink. Veja as imagens dos desfiles da Salinas e de Walter Rodrigues.
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Fotos: Marcio Madeira
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O Fashion Rio e a temperatura – Encontro Beth Lima, correspondente da TV Globo em Londres. A pele da jornalista e seu look continuam glamourosos, mas Beth estava gripada, culpa do ar condicionado ultra forte das salas de desfile. Os que vieram do exterior como ela para acompanhar o Fashion Rio estavam todos gripados. Na Europa, conta Beth, o ar condicionado não é tão frio e o volume das trilhas sonoras tampouco é tão alto. No entanto, em termos de atraso quanto ao início dos desfiles, os europeus nos ganham às vezes, informa a jornalista.
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Foto: Marcelo O'Reilly
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O Fashion Rio e os segredos de Estado – Descobri quem são “Tia Cândida” e a “Maricota Língua de Jambu”, personagens da coluna de Ismaelino Pinto, do jornal O Liberal, de Belém, do Pará.
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O Fashion Rio e a mortadela – Circulando pelos lounges, onde os artistas são tratados como reis, notei a ausência dela: a mortadela. O carioca ainda tem um pouco de vergonha de dizer que a aprecia, já o paulista e o brasiliense andam comendo sanduíche de mortadela com muito orgulho, sim senhor, e melhor...nos locais chiques das duas cidades. A mortadela virou coisa de bacana (esses dias chequei o preço em uma loja perto de casa) e pode custar mais caro do que o presunto, por exemplo. Na Casa da Mortadela, que funciona há 25 anos na esquina das Avenidas São João e Ipiranga em São Paulo, são consumidos 40 quilos do produto por dia. O diretor de marketing da Sadia, Gilberto Xandó, afirma que o segmento passa por inovações e que a empresa precisa atender a este novo consumidor que busca atualmente uma mortadela diferenciada.
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Passado o Fashion Rio, na próxima edição vamos estudar um pouco, você vai conhecer os lançamentos na área de literatura de moda. E ainda...David Beckham ganha uma jóia muito fashion e especial. Terça-feira é o dia de nosso encontro marcado. Tchau e até lá! |
Colaboração:
Maria Contreras e Paula Leite (de Brasília)
Virgil Christine (da França)